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A mostrar mensagens de 2014
Onda Pina - um poema à sexta
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M João Monteiro
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A um Jovem Poeta Procura a rosa. Onde ela estiver estás tu fora de ti. Procura-a em prosa, pode ser que em prosa ela floresça ainda, sob tanta metáfora; pode ser, e que quando nela te vires te reconheças como diante de uma infância inicial não embaciada de nenhuma palavra e nenhuma lembrança. Talvez possas então escrever sem porquê, evidência de novo da Razão e passagem para o que não se vê. Manuel António Pina, in "Nenhuma Palavra e Nenhuma Lembrança"
Onda Pina - poema à sexta
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M João Monteiro
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Lugares da Infância Lugares da infância onde sem palavras e sem memória alguém, talvez eu, brincou já lá não estão nem lá estou. Onde? Diante de que mistério em que, como num espelho hesitante, o meu rosto, outro rosto, se reflecte? Venderam a casa, as flores do jardim, se lhes toco, põem-se hirtas e geladas, e sob os meus passos desfazem-se imateriais as rosas e as recordações. O quarto eu não o via porque era ele os meus olhos; e eu não o sabia e essa era a sabedoria. Agora sei estas coisas de um modo que não me pertence, como se as tivesse roubado. A casa já não cresce à volta da sala, puseram a mesa para quatro e o coração só para três. Falta alguém, não sei quem, foi cortar o cabelo e só voltou oito dias depois, já o jantar tinha arrefecido. E fico de novo sozinho, na cama vazia, no quarto vazio. Lá fora é de n...
Concurso Inês de Castro
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M João Monteiro
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Onda Pina - poema à sexta
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Aos Filhos Já nada nos pertence, nem a nossa miséria. O que vos deixaremos a vós o roubaremos. Toda a vida estivemos sentados sobre a morte, sobre a nossa própria morte! Agora como morreremos? Estes são tempos de que não ficará memória, alguma glória teríamos fôssemos ao menos infames. Comprámos e não pagámos, faltámos a encontros: nem sequer quando errámos fizemos grande coisa! Manuel António Pina, in "Um Sítio onde Pousar a Cabeça"
Onda Pina - Poema à sexta
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M João Monteiro
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Amor como em Casa Regresso devagar ao teu sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que não é nada comigo. Distraído percorro o caminho familiar da saudade, pequeninas coisas me prendem, uma tarde num café, um livro. Devagar te amo e às vezes depressa, meu amor, e às vezes faço coisas que não devo, regresso devagar a tua casa, compro um livro, entro no amor como em casa. Manuel António Pina, in "Ainda não é o Fim nem o Princípio do Mundo. Calma é Apenas um Pouco Tarde"
Lobo Antunes: tenho um medo permanente de isto ter acabado»...
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São Martinho - lenda e costumes tradicionais
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É no dia onze de novembro, data em que foi sepultado em Tours, França, que se comemora o dia de São Martinho. Fiquem a conhecer a história! São Martinho , ou Martinho de Tours, nasceu em cerca de 316 na antiga cidade de Savaria, na Panónia , uma antiga província na fronteira do Império Romano, na atual Hungria. Filho de um comandante romano, cresceu na região de Pavia, em Itália, numa família pagã. Criado para seguir a carreira militar, foi convocado para o exército romano quando tinha quinze anos, viajando por todo o Império Romano do Ocidente. Apesar de ter recebido uma educação pagã, foi em adolescente que Martinho descobriu o Cristianismo . Mas foi só mais tarde, em 356, depois de ter abandonado o exército que foi batizado. Tornou-se discípulo de Santo Hilário, bispo de Poitiers (na zona oeste da atual França), que o ordenou diácono e presbítero, regressando de seguida a Panónia, onde converteu a mãe. Mudou-se depois para Milão, de onde terá sido expulso juntam...
Para quem comenta «Ah, o Halloween nada tem a ver connosco!»...
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Tradição portuguesa tem muitas semelhanças com o Halloween norte-americano Podem parecer duas coisas diferentes, mas há semelhanças entre o «Trick or treat» e o nosso «Pão por Deus», cada vez mais em desuso. Na região de Leiria e até mesmo na Estremadura, milhares de crianças saem à rua no Dia de Todos os Santos para pedir o «bolinho» ou o «Pão por Deus», uma tradição ancestral que tem algumas semelhanças com o Halloween norte-americano. Nos Estados Unidos, as crianças percorrem as casas dos vizinhos na véspera do Dia de Todos os Santos a pedir doces, mas, em Portugal, essa visita é feita na manhã do feriado, sem conotações sobrenaturais ou ameaças de partidas a quem não tiver nada para dar. Em Leiria, crianças, transportando saco ou mochila, percorrem ruas e ruelas de aldeias, vilas e até cidades, e batem à porta de familiares, vizinhos e desconhecidos, com a tradicional frase: ’Ó tia, dá bolinho?’. Na ausência de bolinho, as ofertas passam por chocolates, re...
Um poema à sexta...
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Aqui Aqui, deposta enfim a minha imagem, Tudo o que é jogo e tudo o que é passagem, No interior das coisas canto nua. Aqui livre sou eu — eco da lua E dos jardins, os gestos recebidos E o tumulto dos gestos pressentidos, Aqui sou eu em tudo quanto amei. Não por aquilo que só atravessei, Não pelo meu rumor que só perdi, Não pelos incertos actos que vivi, Mas por tudo de quanto ressoei E em cujo amor de amor me eternizei. Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'Dia do Mar'
Concurso Literário - Prémio Fernando Carita
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O Clube de Leitura “LER PARA Q?”, em articulação com o grupo de Português, organizou o primeiro Concurso Literário Prémio Fernando Carita durante os meses de fevereiro e março de 2014, em homenagem ao Poeta, Professor e Homem que tanto prestigiou a Escola Secundária Ferreira Dias. A entrega de prémios da primeira edição do Concurso Literário Prémio Fernando Carita realizou-se no passado dia três de julho. O Prémio Fernando Carita visa homenagear postumamente o poeta e professor da ESFD e pôr em destaque a criatividade literária de todos quantos queiram concorrer – alunos, professores, funcionários e pais e encarregados de educação – representantes da nossa Comunidade Educativa. Foi já publicada a edição digital dos textos premiados, ilustrados com pinturas selecionados, cujo url podem seguir mais abaixo! Parabéns aos autores! Ler textos de autores que convivem diariamente connosco na Escola é, sem dúvida, um privilégio! https://esfdferreira.files.wordp...
Imagens com livros
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TORRE DO TOMBO Torre do Tombo é o nome do arquivo central do Estado Português desde a Idade Média. Com mais de 600 anos, é uma das mais antigas instituições portuguesas ativas. Ao longo do tempo, a conservação dos documentos foi prejudicada por um conjunto de circunstâncias: não apenas pelo terramoto de 1755, mas também as frequentes mudanças de local, incêndios, a transferência da corte para o Rio de Janeiro no Brasil, o desvio de materiais aquando do domínio filipino e das invasões francesas,etc. O seu nome vem do facto do arquivo ter estado instalado desde cerca de 1378 até 1755 numa torre do Castelo de São Jorge, denominada Torre do Tombo (Torre do Arquivo). Nesse ano, em resultado do grande terramoto que atingiu Lisboa e que ameaçou de ruína a referida torre do castelo, o arquivo foi transferido para o Mosteiro de São Bento (actual Palácio de São Bento). Nessas instalações manteve-se até à construção de um moderno edifício sede, na Cidade Universitár...
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blues da morte de amor já ninguém morre de amor, eu uma vez andei lá perto, estive mesmo quase, era um tempo de humores bem sacudidos, depressões sincopadas, bem graves, minha querida, mas afinal não morri, como se vê, ah, não, passava o tempo a ouvir deus e música de jazz, emagreci bastante, mas safei-me à justa, oh yes, ah, sim, pela noite dentro, minha querida. a gente sopra e não atina, há um aperto no coração, uma tensão no clarinete e tão desgraçado o que senti, mas realmente, mas realmente eu nunca tive jeito, ah, não, eu nunca tive queda para kamikaze, é tudo uma questão de swing, de swing, minha querida, saber sair a tempo, saber sair, é claro, mas saber, e eu não me arrependi, minha querida, ah, não, ah, sim. há ritmos na rua que vêm de casa em casa, ao acender das luzes, uma aqui, outra ali. mas pode ser que o vendaval um qualquer dia venha no lusco-fusco da cançã...
Conhecer livros: Building stories
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25 de Abril - palavras de Abril
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25 de Abril visto por...
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Dia Internacional do Livro 3
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Dia Internacional do Livro 2
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Dia Internacional do Livro
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Hoje celebra-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. A data tem como objetivo reconhecer a importância e utilidade dos livros, assim como incentivar hábitos de leitura na população. Os livros são um importante meio de transmissão de cultura e informação, e elemento fundamental no processo educativo. A UNESCO instituiu em 1995 o Dia Mundial do Livro e esta data foi escolhida por ser um dia importante para a literatura mundial; foi a 23 de abril de 1616 que faleceu Miguel de Cervantes e a 23 de abril de 1899 nasceu Vladimir Nabokov. O dia 23 de abril é também recordado como o dia em que nasceu e morreu o escritor inglês William Shakespeare. A data serve ainda para chamar a atenção para a importância do livro como bem cultural, essencial para o desenvolvimento da literacia!
Dia da Terra
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O olho de África, Mauritânia (Evandro Edimar) No dia 22 de abril comemora-se o Dia da Terra. A data foi criada pelo senador norte-americano Gaylord Nelson, em 22 de abril de 1970. O principal motivo foi lembrar a todos e criar consciência para a importância da manutenção da biodiversidade do planeta, além de chamar a atenção para os problemas da contaminação e poluição. A primeira comemoração aconteceu dois anos depois, em Estocolmo, para consciencializar os líderes mundiais sobre as questões ambientais. Em 2009, a ONU reconheceu a importância da data e estabeleceu o Dia Internacional da Mãe Terra, comemorado no dia 21 de abril. Grupos ecologistas utilizam este dia como ocasião para avaliar os problemas do meio ambiente do planeta: a contaminação do ar, água e solos, a destruição de ecossistemas, centenas de milhares de plantas e espécies animais dizimadas e o esgotamento dos recursos não renováveis. Utiliza-se este dia também para insistir em soluçõ...
Gabriel García Márquez (1927-2014)
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I lustração: André Carrilho No passado dia 17, o escritor Gabriel García Márquez deixou-nos mais pobres. Para recordar, aqui fica o link de uma passagem do Nobel por Lisboa após o 25 de Abril, observando o processo revolucionário. Link do Notícias Magazine . Mais informações sobre vida e obra aqui . Recordam-se e sugerem-se alguns dos seus títulos, aconselhados a todas as idades. Desde os contos até aos romances mais longos, será difícil não se encontrar uma história que não nos prenda. Personagens fascinantes e densas, pormenoreshistóricos e sociais, realismo mágico, escrita encantatória. Os meus preferidos: O amor nos tempos de cólera , Cem anos de solidão , Contos Peregrinos , Do amor e outros demónios .
Biblioteca em cabine telefónica
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Lisboa: Cabine telefónica transforma-se em biblioteca Em Lisboa, uma antiga cabine telefónica vai ser tranformada numa mini-biblioteca 'self-service', com o objetivo de promover a leitura e de "estreitar os laços" entre os moradores do bairro junto às avenidas de Roma e Guerra Junqueiro. A mesma será inaugurada no próximo dia 23 de Abril, Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, pelas 19h, e irá contar com um total de entre 50 a 60 livros, incluindo para crianças e jovens, todos eles doados por editoras, livrarias e moradores do bairro. A ideia partiu do Movimento de Comerciantes da Avenida Guerra Junqueiro, Praça de Londres e Avenida de Roma , em parceria com a Portugal Telecom - PT . Na nova Cabine de Leitura , quem quiser levar um livro de empréstimo terá de deixar outro em troca, juntamente com os seus contactos, comprometendo-se a devolvê-lo num prazo estipulado. "Acreditamos no civismo, e que as pessoas irão respeitar as regras...
Conhecer narrativas para jovens: Os cinco
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Estes livros são conhecidos por gerações. Hoje em dia, apesar do muito que existe disponível no mercado para crianças e jovens (que até torna a escolha difícil), esta coleção foi publicada e recebe as atenções de quem não vive propriamente aventuras em libredade e é mais provável que passe os dias em casa à frente do PC ou a explorar os campos e empiqueniques na praia. Então, qual será o segredo desta coleção? Saibam mais aqui ! Para além desta série, são feitas referências aos livros de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada (coleção «Uma A ventura») , sobre Gerónimo Stillton, o rato detetive/repórter (para os mais novos) e mais alguns clássicos de sempre. Uma sugestão com mais imagens aqui !
Um poema à sexta...
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AGORA AS PALAVRAS Obedecem-me agora muito menos, as palavras. A propósito de nada resmungam, não fazem caso do que lhes digo, não respeitam a minha idade. Provavelmente fartaram-se da rédea, não me perdoam a mão rigorosa, a indiferença pelo fogo de artifício. Eu gosto delas, nunca tive outra paixão, e elas durante muitos anos também gostaram de mim: dançavam à minha roda quando as encontrava. Com elas fazia o lume, sustentava os meus dias, mas agora estão ariscas1, escapam-se por entre as mãos, arreganham os dentes se tento retê-las. Ou será que já só procuro as mais encabritadas2? Eugénio de Andrade, O Sal da Língua, 2.ª ed., Porto, Fundação Eugénio de Andrade, 1996 VOCABULÁRIO 1 ariscas – fugidias. 2 encabritadas – rebeldes.
Semana da Leitura - programa
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Isabel Alçada na Ferreira
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Na passada sexta-feira 14 de fevereiro, esteve na nossa escola a escritora Isabel Alçada, que conversou com alguns dos nossos alunos. Muito dinâmica e extrovertida, manteve uma conversa animada com os nossos jovens, fazendo ela própria perguntas, de forma a orientar o diálogo, e relatando alguns episódios curiosos a propósito de questões que lhe foram sendo feitas. Assim, ficámos a saber coisas sobre a longa parceria com Ana Maria Magalhães, como decidiram começar a escrever a coleção «Uma aventura» (numa altura em que vieram revolucionar a literatura juvenil em Portugal, onde havia não existiam obras n acionais dedicadas aos jovens) e qual o seu processo de trabalho. Ficámos a saber que o primeiro livro escrito em conjunto não pertencia a esta coleção, mas sim à «Viagens no tempo», com o título «Viagem ao tempo dos castelos», que, no entanto, não foi o primeiro a ser publicado, mas sim «Uma aventura na cidade». Falou dos ...