Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2012

Imagens com livros 3

Imagem
Charles Shultz, Peanuts

Escolas sem plano nacional de leitura?

Vejam como é... AQUI...

Um poema à sexta...

Eu sou a Menina Gotinha de Água,  Gotinha azul do mar,  Que fui nuvem no ar,  Chuva abençoada,  Fonte a cantar,  Ribeiro a saltar,  Rio a correr,  e que volta à sua casa  Casa no mar  Onde vai descansar  Dormir e sonhar   Antes que de novo  Torne a ser  Nuvem no ar,  Chuva abençoada,  Fonte a cantar,  Ribeiro a saltar,  Rio a correr  E mar  Uma vez mais.  Papiniano Carlos

Imagens com livros 2

Imagem
Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra, Portugal

Gigões e anantes

Gigões são anantes muito grandes. Anantes são gigões muito pequenos. Os gigões diferem dos anantes porque uns são um bocado mais outros são um bocado menos. Era uma vez um gigão tão grande, tão grande, que não cabia. – Em quê? – O gigão era tão grande que nem se sabia em que é que ele não cabia! Mas havia um anante ainda maior que o gigão, e esse nem se sabia se ele cabia ou não. Só havia uma maneira de os distinguir: era chegar ao pé deles e perguntar: Mas eram tão grandes que não se podia lá chegar! E nunca se sabia se estavam a mentir! Então a Ana como não podia resolver o problema arranjou uma teoria: xixanava com eles e o que ficava xubiante ou ximbimpante era o gigão, e o anante fingia que não. A teoria nunca falhava porque era toda com palavras que só a Ana sabia. E como eram palavras de toda a confiança só queriam dizer o que a Ana queria. MANUEL ANTÓNIO PINA O Têpluquê e outras histórias

Manuel António Pina (1943-2012)

Imagem
Manuel António Pina nasceu em 1943, no Sabugal, na Beira Alta; vivia no Porto desde os 17 anos numa casa com muitos gatos, que lhe davam material de sobra para os poemas. Durante a infância, foi-lhe difícil fazer amigos. Andou de terra em terra por causa da profissão do pai que era chefe das Finanças e também tinha o cargo de juiz das execuções fiscais. A família nunca chegava a ficar mais de seis anos em cada localidade. Foi o pai que o ensinou a ler e a escrever mesmo antes de ir para a escola e treinava a ler os títulos do jornal 1º de Janeiro . Desde os seis ou sete anos que escrevia poemas, que a sua mãe guardava, e embora só tivesse publicado o primeiro livro de poemas em 1974, começou a escrevê-lo em 1965. Apesar de ter pensado ir para a Academia Militar, licenciou-se em direito em Coimbra. Foi tendo vários empregos: nas Contribuições e Impostos, a fazer inquéritos de rua, agência de informações comerciais, na Comissão dos Vinhos Verdes e ainda foi vendedor e deu

Um poema à sexta...

 FUMO Longe de ti são ermos os caminhos, Longe de ti não há luar nem rosas, Longe de ti há noites silenciosas, Há dias sem calor, beirais sem ninhos! Meus olhos são dois velhos pobrezinhos Perdidos pelas noites invernosas... Abertos, sonham mãos cariciosas, Tuas mãos doces, plenas de carinhos! Os dias são Outonos: choram... choram... Há crisântemos roxos que descoram... Há murmúrios dolentes de segredos... Invoco o nosso sonho! Estendo os braços! E ele é, ó meu Amor, pelos espaços, Fumo leve que foge entre os meus dedos!...              Florbela Espanca

Imagens com livros 1

Imagem
Aqui há livros:     Biblioteca Clementinum, Praga

Verdades...

Imagem

Dia da alimentação: conselhos úteis.

Imagem

Direitos do leitor (2)

Imagem

Blog Action Day 2012

Imagem
Mais uma vez, iniciamos o ano deste blogue escolar com a publicação no Blog Action Day, dia em que blogues ao redor do mundo escrevem sobre um tema, de forma a consciencializarem os leitores sobre a sua import â ncia. Este ano, «The power of we» aponta-nos a necessidade de união, união para conseguirmos objetivos, para partilharmos experiências, para, em momentos mais difíceis, conseguirmos ultrapassar dificuldades. Porque estamos numa sociedade em que as pessoas se preocupam consigo e com os seus em detrimento dos valores sociais, é altura de sensibilizar quem nos rodeia para as vantagens da união. Já sabemos que é ela que faz a força e apontamos exemplos que devemos conhecer e partilhar. Aqui começo: o Banco Alimentar conta a fome que em Portugal angaria cada vez mais toneladas de comida para quem precisa apenas com a ajuda de voluntários, sendo eles particulares ou organizações (como os escuteiros) que doam tempo, bens ou serviços. Na escola, todos os anos se inicia uma recolha d