Outras cabeças, outros leitores... 1
Que leitor
sou?
Para mim, os livros são
como os doces... São bons, saborosos e um pecado que cometo. Gosto de ler a
qualquer hora do dia, a qualquer momento do ano.
Claro que,
às vezes, quando me embrenho nas minhas leituras, esqueço-me completamente do
que tinha para fazer. Infelizmente, isto acontece-me várias vezes. Mas, como se
diz, até aos melhores acontece.
Posso
classificar-me como um leitor guloso. Gosto de tudo o que tenha aventura,
mistério, ou até uma pitada de romance ou terror. Enfim, de tudo um pouco!
Comecei a
desenvolver as minhas qualidades de leitor precocemente, quando o meu avô e a
minha mãe me ensinaram a ler. Tinha apenas dois anos e meio...
Como
sabemos, a leitura é um vício, e estimulei-o da melhor maneira que havia para
um garoto de tenra idade: lendo revistinhas de banda desenhada! Passava horas a
ler revistas do Tio Patinhas, do Pato Donald... Enfim!
Fui
crescendo e, quando entrei para a pré-primária, aos 4 anos, comecei a
fascinar-me por livros de “Os Cinco”, mas não eram tão divertidos como as BDs.
Aos 6
anos, para além de ter acontecido um ponto de viragem no meu pequeno mundo,
também mudei de leituras. Fiquei surpreendido pelos livros de “Uma Aventura”.
Podia ter sido pelo facto de ter visto a série na TV, ou de ter conhecido as
autoras, que visitaram a minha escola.
Então,
quando entrei para o 2º ciclo, comecei a interessar-me por leituras mais
“adultas”. Li cerca de sete ou oito livros do detetive Maigret (de Georges
Simenon) no 5º ano. Mas nas férias grandes seguintes, li toda a coleção do
Harry Potter.
No ano
passado, li imensos livros, mas apenas gostei de um: “Os Três Mosqueteiros”, de
Dumas. Um romance com ação e até terror.
Acho que
foram estas boas experiências de leitura que me levaram a escolher este tipo de
géneros e que me encorajaram a ler, faça chuva ou faça sol!
Pedro Silva, nº23, 7ºE
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