Um poema à sexta.
Os dois irmãos
Eu conheço dois meninos
que em tudo são diferentes.
Se um diz: "Dói-me o nariz!"
o outro diz: "Ai, meus dentes!"
que em tudo são diferentes.
Se um diz: "Dói-me o nariz!"
o outro diz: "Ai, meus dentes!"
Se um quer brincar em casa,
o outro foge para o monte;
e se este a casa regressa,
já o outro foi para a fonte.
o outro foge para o monte;
e se este a casa regressa,
já o outro foi para a fonte.
É difícil conviver
com tanta contradição.
Quando um diz:"Oh, que calor!",
"Que frio!" - diz o irmão.
com tanta contradição.
Quando um diz:"Oh, que calor!",
"Que frio!" - diz o irmão.
Mas quando a noitinha chega
com suas doces passadas,
pedem à mãe que lhes conte
histórias de Bruxas e Fadas.
com suas doces passadas,
pedem à mãe que lhes conte
histórias de Bruxas e Fadas.
E quando o sono esvoaça
por sobre o dia acabado,
dizem "Boa noite, mãe!"
e adormecem lado a lado.
por sobre o dia acabado,
dizem "Boa noite, mãe!"
e adormecem lado a lado.
Maria Alberta Menéres, Conto Estrelas em Ti, Campo das Letras
Comentários