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A mostrar mensagens de fevereiro, 2014

Um poema à sexta...

FRUTOS Pêssegos, peras, laranjas, morangos, cerejas, figos, maçãs, melão, melancia, ó música de meus sentidos, pura delícia da língua; deixai-me agora falar do fruto que me fascina, pelo sabor, pela cor, pelo aroma das sílabas: tangerina, tangerina. Eugénio de Andrade

Um poema à sexta...

AGORA AS PALAVRAS Obedecem-me agora muito menos, as palavras. A propósito de nada resmungam, não fazem caso do que lhes digo, não respeitam a minha idade. Provavelmente fartaram-se da rédea, não me perdoam a mão rigorosa, a indiferença pelo fogo de artifício. Eu gosto delas, nunca tive outra paixão, e elas durante muitos anos também gostaram de mim: dançavam à minha roda quando as encontrava. Com elas fazia o lume, sustentava os meus dias, mas agora estão ariscas1, escapam-se por entre as mãos, arreganham os dentes se tento retê-las. Ou será que já só procuro as mais encabritadas2? Eugénio de Andrade, O Sal da Língua, 2.ª ed., Porto, Fundação Eugénio de Andrade, 1996 VOCABULÁRIO 1 ariscas – fugidias. 2 encabritadas – rebeldes.

Semana da Leitura - programa

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Programa da semana da leitura

Isabel Alçada na Ferreira

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      Na passada sexta-feira 14 de fevereiro, esteve na nossa escola a escritora Isabel Alçada, que conversou com alguns dos nossos alunos. Muito dinâmica e extrovertida, manteve uma conversa animada com os nossos jovens, fazendo ela própria perguntas, de forma a orientar o diálogo, e relatando alguns episódios curiosos a propósito de questões que lhe foram sendo feitas. Assim, ficámos a saber coisas sobre a longa parceria com Ana Maria Magalhães, como decidiram começar a escrever a coleção «Uma aventura» (numa altura em que vieram revolucionar a literatura juvenil em Portugal, onde  havia não existiam obras n acionais  dedicadas aos jovens) e qual o seu processo de trabalho. Ficámos a saber que o primeiro livro escrito em conjunto não pertencia a esta coleção, mas sim à «Viagens no tempo», com o título «Viagem ao tempo dos castelos», que, no entanto, não foi o primeiro a ser publicado, mas sim «Uma aventura na cidade».        Falou dos ...

Dia de São Valentim na Ferreira IV

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Pudemos ainda observar alguns trabalhos de alunos do secundário, alguns deles inspirados nas metas da educação literária. São trabalhos que mostram a criatividade dos nossos alunos aplicada às aulas de português: 

Dia de São Valentim na Ferreira III

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       Pormenores da exposição, com os belos cartazes feitos à mão pelas nossas colegas Carmo Simões e Cesilinda Oliveira, aposentada, mas ainda dedicada a estas andanças...

Dia de São Valentim na Ferreira II

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  Para dar um toque especial a este dia dos namorados, para além da já habitual troca de correspondência «secreta» entre alunos, apresentou-se uma exposição sobre os lenços dos namorados, promovida pelo grupo de português e elaborada pelas professoras Carmo Simões e Cesilinda Oliveira, que nos deliciaram com os desenhos desta última e com um apanhado de várias informações interessantes: significado, exemplos, aproveitamento desta ideia tradicional.     Tradicionalmente bordados à mão, surgem hoje entre nós recriados em variados objetos domésticos:                            

Dia de São Valentim na Ferreira I

      O São Valentim   é um santo reconhecido pela Igreja Católica e pelas igrejas orientais que dá nome ao Dia dos Namorados em muitos países. O nome refere-se a pelo menos três santos martirizados na Roma antiga.        O imperador Cláudio II, durante seu governo, proibiu a realização de casamentos, com o objectivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que, se os jovens não tivessem família, alistar-se-iam com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. O seu nome era Valentim e as cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens atiravam flores e bilhetes, dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que atiraram mensagens ao bispo, estava um...

Um poema à sexta...

Canção Para a Minha Filha Isabel Adormecer Quando Tiver Medo do Escuro Nem sombra nem luz Nem sopro de estrela Nem corpinhos nus De anjos à janela  Nem asas de pombos Nem algas no fundo Nem olhos redondos Espantados do mundo  Nem vozes na ilha Nem chuva lá fora Dorme minha filha Que eu não vou embora António Lobo Antunes -  com música de Vitorino, aqui

Imagens com livros...

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Fotografia de Lori Nix, nova-iorquina fã de ficção científica. Criou um mundo pós-apocalítico na forma de dioramas, como um cenário teatral. É uma biblioteca provável...   Improbables Bibliothèques,  Improbables Librairies

Imagens com livros

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     Qual o poder dos livros sobre nós? Que efeitos nos causam? Tétricos, sangrentos, misterioso, volteando sobre nós, agarram-nos, enrolam-nos, deixam-nos noutra dimensão, seja ela bela ou horrível, através de poemas ou prosa...   http://www.mladenpenev.net