Um poema à sexta
Há no amor uma qualquer força mortífera Que põe os amantes um contra o outro, Bastará que a libertem; Há no amor uma qualquer força vital Que põe os amantes a favor um do outro, Bastará que a mantenham em cativeiro; Há no amor uma qualquer força inumana Que há-de preservar os amantes De sucumbirem nas margens um do outro, Bastará que a coloquem já onde o amor os não alcança. Fernando Carita