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A mostrar mensagens de dezembro, 2012

Um poema à sexta...

Poesia ao nascer do dia Tu que dormes a noite na calçada de relento Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento És meu irmão amigo És meu irmão  E tu que dormes só no pesadelo do ciúme Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume E sofres o Natal da solidão sem um queixume És meu irmão amigo És meu irmão  Natal é em Dezembro Mas em Maio pode ser Natal é em Setembro É quando um homem quiser Natal é quando nasce uma vida a amanhecer Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher  Tu que inventas ternura e brinquedos para dar Tu que inventas bonecas e combóios de luar E mentes ao teu filho por não os poderes comprar És meu irmão amigo És meu irmão  E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei És meu irmão amigo És meu irmão  Natal é em Dezembro Mas em Maio pode ser Natal é em

Livros no Natal

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Biblioteca Pública de Lauenburge Elbe

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Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra  Esta biblioteca foi fundada em 1537 com o estabelecimento da universidade, e reconstruída em 1725. A menor e mais distinta área da biblioteca é a Biblioteca Joanina, um ícone de arquitetura e beleza. A biblioteca abriga cerca de 250 mil volumes, que abrangem áreas da medicina à filosofia. Por ter sido construída e decorada completamente por artistas portugueses, é um dos monumentos nacionais mais valorizados no país.    Aspeto da Biblioteca Joanina (imagem daqui )

Um poema à sexta...

ANTEMANHÃ O mostrengo que está no fim do mar veio das trevas a procurar a madrugada de um novo dia, do novo dia sem acabar; e disse, «Quem é que dorme a lembrar que desvendou o Segundo Mundo, nem o Terceiro quer desvendar?» E o som na treva de ele rodar faz mau o sono, triste o sonhar. Rodou e foi-se o mostrengo servo que seu senhor veio aqui buscar. Que  veio aqui seu senhor  chamar- chamar Aquele que está dormindo e foi outrora senhor do Mar. Fernando Pessoa, Mensagem

Outras cabeças, outros leitores... 2

A minha imaginação     É graças à minha imaginação e interesse pelas coisas que eu gosto de ler.   Ler é muita coisa! Pode ser leitura informativa, realista, ambientalista…   Eu não sei bem que tipo de leitora me tornei, eu gosto de ler as mais variadas coisas, eu leio um pouco de tudo e gosto muito, pois assim tenho uma pequena ideia do que se passa à minha volta, é uma forma de sonhar.     Eu sou leitora desde muito nova, antes eu lia a partir dos desenhos, era muito engraçado e divertido, pois eu descrevia tudo o que observava.   Agora, leio por outros meios, pelas letras, é completamente diferente; Por graça, fiz uma experiência: l ia um livro e quando o acabava de ler, voltava ao início e contava-o de novo, mas por desenhos. Adorei a experiência! Um dos aspetos importantes que me ajudaram a ler e a gostar de ler foi a escola, foi fundamental.   Eu gosto muito de ler e aconselho a toda a gente que também goste, lendo e aprendendo a gostar.   Mariana Graça

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Onde é que a leitura leva a tua imaginação?  Ao sabor do vento, do pensamento.  Onde vais tu chegar?  E por onde passas, nessa viagem sem horas marcadas, sem destino certo, só ao sabor da mente e do pensamento?  À alegria de viajar, cá dentro...  À satisfação de saber mais, de pensar e sonhar... Conta-me tu: onde te levam as palavras do livros que lês? Que palavras te trazem aqui? Imagem daqui